O Educador, como mediador responsável deve, além de ensinar, propor-se a observar e conduzir o aluno, assegurando também a não afetação de sua conduta pessoal; desenvolver nesse aluno o hábito de conduzir suas pesquisas, valorizando a prática lingüística, sem alterar o seu intelecto nato, redimensionar o método de aplicação de conteúdos que sejam de absoluta solidez e que venham de encontro ao desenvolvimento comportamental de cada indivíduo, ao que podemos lembrar da concepção de Paulo Freire em seu método histórico, tendo um modo dialético de pensar, não separando teoria e prática, como fazem os positivistas. “teoria, método e prática, formam um todo, guiado pelo princípio da relação entre o conhecimento e o conhecedor, constituindo portanto, uma teoria do conhecimento e uma antropologia nas quais o saber tem um papel emancipador” (Moacir Gagotti – Convite à leitura de Paulo Freire). Torna-se gratificante a concepção de que o educando é a prioridade do educador e o conhecimento é a ferramenta de uso diário que ambos têm em comum, porém, de forma diferente, ou seja, o educador busca incansavelmente o conhecimento através de sua capacitação e o projeta ao educando, que por sua vez, absorve este conhecimento transformando-o na base de sua progressão profissional e pessoal. Tudo isso assemelha-se ao artesão em sua função de moldar, modificar algo, até surgir o resultado de seu trabalho. É exatamente deste ponto que partiremos ao analisarmos a questão aluno-professor-escola-sociedade. As perguntas são muitas e a busca por respostas nem sempre é compensadora. Existe uma deficiência que gera a inércia, a passividade. A educação que deveria ser a mediadora entre o saber e o fazer, distancia-se dos limites de consciência, canalizados na essência de fundamentação em alicerces consistentes e positivamente revolucionários. A ausência de incentivo financeiro aos educadores, a economia relativamente deficitária, o uso indevido de verbas governamentais destinadas à educação nos faz refletir e indagarmos onde estaria o erro. O número expressivo de alunos que conseguem chegar à faculdade destituídos de vontades, com total ineficiência de leitura, demonstrando abertamente a insatisfação no prosseguimento de seus estudos, levando-se em consideração aqueles que não chegam a alcançar as portas de uma universidade, em contrapartida, educadores sem estímulo, cansados e absolvidos em pensamentos próprios, nada relacionados em educar. O foco central de nossa análise baseia-se no ensino fundamental, na base, no início, no molde principal que definirá a estrutura mestra futura da responsabilidade cidadã. Palavras-chave: conhecimento, método, inércia

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A Educação No Estado Democrático De Direito, Para Uma Educação Real E Não Ideal
Conteúdo Editado por Danny Bauer | 8:39 AM | 0 comentários »
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