Pesquisa personalizada

O Assédio hoje

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:32 AM | 0 comentários »

O assédio moral é uma das preocupações na busca pela qualidade de vida no trabalho. Na moderna gestão de pessoas, este item ainda precisa ser muito difundido e trabalhado tanto por empresários como por funcionários.

Um funcionário precisa ser respeitado como pessoa, é um profissional qualificado ou não, que está naquele ambiente praticando uma das formas de capitalismo, vendendo sua força de trabalho, que busca qualidade de vida e não apenas um meio de sobrevivência.

Essa forma violenta de tratar pessoas que exercem funções abaixo de si, é uma atitude antiga, corriqueira, e por mais errada que esteja, valorizada em certos momentos da vida trabalhista no Brasil. Através da história, podemos observar que trabalhadores vivem situações de discriminações e constrangimento pelos seus superiores hierárquicos.

A sociedade durante muitos anos considerou um procedimento normal essa forma de tratamento. Afinal, o trabalho sempre foi representado por algo de categoria inferior, sem valor, aquele que é necessitado de trabalho é o ser humano de baixo escalão. Assim foi no período colonial, (apenas para focar emHistória do Brasil) com a colonização portuguesa, em que o trabalho físico era exercido por escravos.

A relação escravo-trabalho reflete a valorização do trabalho intelectual, o culto ao bacharelismo. Essa condição acarreta na exaltação do trabalhador com reconhecimento acadêmico, como se alguém pudesse ser superior a outro pelo diploma que carrega. E por conseqüência, o já tradicional respeito aos "doutores" que há pelo mundo de terno e gravata, e motivando pessoas em diversos cargos, mas principalmente em chefias, a se identificarem como seres superiores que merecem todo respeito e consideração, como se fossem insubstituíveis, de sucesso e poder.

São profissionais assim que modificam o ambiente de trabalho que deveria ser estimulante, descontraído e alegre. Passamos a encontrar, principalmente indivíduos desanimados e sem motivação, porque acabaram se transformando em meros instrumentos de produção.

Essas questões delicadas de relacionamento são os ingredientes para o desenvolvimento de comportamentos inadequados ao trabalho: assédio moral e sexual.

Assédio moral e sexual não são inadequações recentes e sim são tão antigos quanto o trabalho. A questão reside na intensificação, gravidade, amplitude do fenômeno e na abordagem que estabelece diferenças para tais comportamentos.

O assédio moral se caracteriza por uma conduta que costuma menosprezar a pessoa, transformá-la num brinquedo nas mãos de pessoas com má fé. Esse último normalmente é um profissional inseguro e necessita demonstrar o poder através de frases que desestimulam e atitudes que enfraquecem as pessoas que estão ao redor.

Quando se está num cargo de chefia, não por ter alcançado tal posto com atitudes empreendedores, liderança e conhecimento e sim por promoção vertical e preenchimento de vagas ociosas, a pessoa pode se sentir pouco valorizado e precisa se impor. Suas ferramentas são a desvalorização de alguém abaixo, brincadeiras de mau gosto e caráter pessoal, se aproveita de problemas familiares como doenças ou dependência financeira para fazer ameaças e chantagens.

A grande dificuldade em difundir esse problema está no medo que as pessoas têm em perder o emprego ou vergonha de ficar "mal falado" entre os colegas de trabalho, e assim evitam em fazer a denúncia.

O medo de se fazer ouvir contra um assédio moral está no fato de que emprego está cada vez mais difícil de conseguir. A grande competitividade, um número elevado de pessoas interessadas em trabalhar mesmo sem benefícios, insegurança em perder o emprego para outro mais experiente ou mais novo. Além disso, não há entre colegas o comprometimento de amizade, estão todos apenas numa convivência aparente.

Colegas de departamento são apenas pessoas com que se passa a maior parte do tempo, não cria vinculo afetivo. São peças no tabuleiro que poderão ser trocadas a qualquer momento sem perda para o trabalho e para aquela falsa equipe.

Todo funcionário sabe que não é insubstituível, seja qual for seu grau de instrução ou cargo. Todo conhecimento é algo prático, ferramentas de uso que são difundidos por apostila e cursos rápidos de atualização.Esse fenômeno tornou-se maior com as conseqüências da globalização devido à informatização, o desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte, tornando a concorrência mais agressiva, provocando um grau intenso de insegurança na empresa em que trabalha.

Um dos piores danos causados pelo assédio moral é a propaganda negativa que é feita sobre o profissional. Tal comportamento fica tão explicito que mesmo em outra áreas a pessoa é assediada negativamente, colocando em questão sua capacidade profissional ou até mesmo ocorrendo brincadeiras, piadas de caráter pessoal.

O assediado fica tão desmotivado que ele próprio começa a desconfiar de suas habilidades. De profissional seguro de suas informações, confiante e disposto a assumir novas tarefas, aos poucos se vê no meio de uma campanha contra sua pessoa, seus comentários, seus e-mails são motivos de graça e risadas do assediador e muitas vezes de alguns colegas de trabalho que não visualizam essa situação constrangedora.

Assédio sexual é uma deformação profissional decorrente de uma tradição machista e de abuso de poder. Normalmente começa através de brincadeiras na equipe, podendo avançar para chantagens e ameaças no campo pessoal.

É reconhecido por lei apenas quando o assédio é de chefe para subordinado ou que a relação de superior em função do cargo seja evidente. Nas relações entre colegas do mesmo nível profissional, esse tipo de abuso é classificado como assédio moral.

As mulheres são as mais vulneráveis ao assédio sexual, primeiramente, porque, em regra, ocupam cargos inferiores. É uma prática reconhecida nos locais de trabalho e aceita como uma coisa comum, apesar de tratada em sigilo, em uma sociedade que prossegue sem respeitar as mulheres e suas conquistas.

As mulheres deixaram para trás uma tradição de dependência financeira, afetiva e social. Através do trabalho garantem o próprio sustento e de sua família, coloca-se na sociedade de forma mais imperativa e decisiva e transforma a forma de ver e ser vista no mundo.

As transformações no comportamento da mulher, os novos padrões de liberdade, dignidade a qual vem ocorrendo em todo o mundo, às vezes não é acompanhada por homens. Alguns deles, por uma educação extremamente machista ou por insegurança mesmo, tentam impor seu poder e também desqualificar a profissional perante seus colegas. Com atitudes ou frases com o tom de brincadeira, tentam mascarar o assédio sexual.

Esses assédios tanto o moral quanto o sexual estão diretamente conectados com a cultura machista e da posição de ser superior. Diversas empresas estão enraizadas dessa tradição. São atitudes reveladoras de um passado nem tão distante de opressão, falta de respeito ao próximo, chantagem emocional e ameaças de desemprego. Os departamentos de recursos humanos por mais que estejam interessados em aniquilar esses comportamentos com campanhas, atividades envolvendo diversas áreas, é muito difícil no dia-a-dia da empresa, em salas reservados o controle desses males.

Esse problema é tão grande e comum nas empresas que profissionais que agem assim, costumam fazer parte do folclore da organização. São pessoas respeitadas, que suas determinações são atendidas por todos. Acontece de pessoas novas no setor ou de outras áreas render respeito a esses por saber do famoso comportamento. É comum ouvir histórias, versões diversas e piadas de fatos que foram constrangedores para alguns colegas.

Apensa com muita vontade política será possível reverter isso. A solução ainda está muito distante. Mas, como em todas as transformações, é um movimento lento e com a valorização da qualidade de vida no trabalho poderá ser uma realidade na vida de todo profissional.

Quem sou eu? Para que sirvo?

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:31 AM | 0 comentários »

Crises existenciais são comuns a todas as pessoas. Elas surgem à medida que crescemos e começamos a ter consciência de que vivemos em um planeta habitado por milhares de outros seres. Então começamos a nos fazer três perguntas: Quem somos? Por que estamos aqui? E para onde vamos? Passamos a pensar no futuro e a lidar com as incertezas.

Na tentativa de descobrir quem somos, passamos a ouvir o que as pessoas dizem de nós. E então, começam a surgir os problemas. A sociedade tende a perceber e a dar maior importância aos defeitos ao invés de valorizar as características positivas de cada um. Os apelidos pejorativos à personalidade e a aparência se tornam comum e nascem então os complexos de inferioridade.

Achar que somos o que as pessoas dizem é insanidade, ninguém além de Deus e nós mesmos, nos conhece tão bem a ponto de saber quais são todas as nossas capacidades e limitações. Algumas pessoas tentam fugir das crises de identidade fingindo ser o que não é, criam e sustentam uma imagem para exibir as pessoas e mostram apenas o que elas querem ver. Passam a viver uma farsa, este também não é o melhor caminho para superar as crises existênciais.

O complexo de inferioridade gera depressões, alienações e insucesso. Fingir ser o que não é, conduz o ser humano a equívocos a ilusão. Mais cedo ou mais tarde a máscara cai, não dá pra representar sempre. Como então superar a crises e saber quem realmente somos? A resposta é simples: Usando a criatividade. Fomos criados a imagem e semelhança de Deus, herdamos dele o dom de criar.

Para cada defeito que as pessoas apontam em nós há qualidades para superá-los, minimizá-los, ou utilizá-los de forma estratégica. É aquela velha história, use as pedras para construir castelos. Você é você, um ser único, não é o ser perfeito que a sociedade quer que seja, e nem um "zero a esquerda". Você carrega o DNA divino é um ser racional e altamente adaptável.

Quando entendemos o que somos, reconhecemos os nossos pontos fracos e fortes logo descobrimos também o porquê de estarmos aqui, descobrimos que a nossa missão de vida é compatível com nossas qualidades e defeitos. Ao saber quem somos e o porquê de nossa existência temos condições de nos relacionarmos bem com Deus, traçar metas para o futuro e saber para onde estamos indo.

QUEM VAI AMARRAR O GATO?

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:31 AM | 0 comentários »

Existem muitos contos orientais que abrem nossa mente para temas interessantes, várias dessas histórias terminam caindo como uma luva em certas situações, e às vezes até parece que já vivenciamos algo parecido. Um conto que ouvi certa vez, me abriu os olhos para a quantidade de coisas que fazemos e muitas vezes não sabemos por que, normas e procedimentos que existem mas ninguém sabe o porquê ainda são utilizados, mesmo quando estão ultrapassados e impedem o processo criativo.

Já ouvi este conto sob diversas óticas, e com várias personagens principais diferentes, vou contá-lo sob o título de desamarre o gato, mas a personagem poderia ser um galo, cachorro, vaca, rato, pombo, enfim, isto não mudará em nada a moral de nossa história.

Um antigo mosteiro chinês, no alto da montanha de Song Chan, era o centro de uma paz absoluta, e monges de toda a china procuravam aquele monastério tão tradicional e reservado. Todos os dias sempre às quatro e meia da manhã, o mosteiro se reunia em silêncio para a primeira meditação matinal, este momento era sagrado para os monges, e o silêncio da madrugada deveria sempre ser respeitado, mas em uma manhã de verão esse silêncio sagrado foi quebrado por um gato, o animal procurando comida e abrigo resolveu morar na cozinha do templo, e neste dia ele começou sua busca por comida caçando os ratos que também se instalaram por ali, o bichano iniciou uma balburdia insuportável, derrubando panelas, vasilhas, miando e correndo atrás dos ratos da cozinha, isto não seria problema para os monges se o gato não tivesse escolhido justamente o horário da madrugada para realizar suas caçadas, atrapalhando a concentração dos momentos de meditação.

Sob a ótica de conduta dos monges, eles deveriam ser piedosos com o animal, e nunca enxotariam o gato do mosteiro ou lhe fariam algum mal, durante alguns dias eles tentaram aceitar o barulho e deixar o gato livre, mas a arruaça foi ficando insuportável, e o mestre abade do templo resolveu tomar uma providência, pedindo que os monges amarrassem e amordaçassem o gato durante os períodos de meditação e o soltassem logo após a prática matinal.

Este procedimento foi feito durante muito tempo, resolvendo o problema de barulho durante as meditações da madrugada, os anos se passaram, o mestre abade morreu, e mesmo assim continuavam a amarrar o gato diariamente durante os momentos de meditação matinal, mais alguns anos se passaram e o gato morreu, e os monges preocupados, resolveram encontrar outro gato para colocar no lugar do antigo, e o novo gato continuou sendo amarrado diariamente.

As décadas se passaram, e novas gerações de monges e mestres mantiveram o hábito diário de amarrar o gato, que acabou se tornando um importante ritual naquele famoso e respeitado templo, e a esta altura, ninguém mais sabia o porquê de amarrar o gato, mas justamente por isso, aquele ritual se tornou muito importante, sendo uma característica famosa daquele monastério. Monges veteranos cobiçavam a importante função de amarrador de gatos, manuais foram criados com as normas e procedimentos de todo o processo para amarrar o gato, ensinando como pegar o gato, que tipo de corda e mordaça utilizar, quantas voltas com a corda deveriam ser dadas, que tipo de nó poderia ser feito, enfim, uma verdadeira enciclopédia do ritual de como amarrar e amordaçar o gato.

O tempo passou, e vários grupos de estudiosos começaram a dedicar suas vidas a estudar os manuais e a origem do ritual sagrado de amarrar o gato. Estes grupos se dividiram, e começaram a divergir sobre várias questões, várias interpretações surgiram, e correntes de seguidores começaram a defender teorias diversas sobre o ritual sagrado, estas divergências geraram conflitos internos, e as origens e processos do ritual passaram a ser o ponto de discórdia entre os dois grupos formados. Um dos pontos principais de divergência era que, um dos grupos acreditava que somente gatos brancos poderiam ser amarrados, pois o branco simbolizava a pureza da alma e a evolução espiritual, o outro já defendia que qualquer gato poderia ser amarrado e que isto não fazia diferença nenhuma e resolveu ir embora do famoso monastério para fundar uma nova ordem, que daria continuidade ao ritual da forma que achavam correta, sendo assim, estes dois grupos passaram a divergir constantemente e não mantiveram mais contato, pois o primeiro era acusado de ser radical e o segundo de ser extremamente liberal. Após a separação, novas correntes começaram a se formar, e um terceiro grupo começou a surgir, divulgando uma teoria que unia as duas linhas divergentes, eliminando seus defeitos e absorvendo suas qualidades.

O antigo monastério da montanha de Song Chan foi aos poucos se dividindo, e hoje nenhuma das linhagens existe mais, e o ritual de amarrar o gato caiu no esquecimento.

Este conto é muito interessante para evidenciar o que acontece em muitas empresas e instituições, é muito comum ver pessoas que cumprem normas e procedimentos totalmente sem sentido e sem fundamentos, que simplesmente são feitos porque alguém que já os fazia antes, e terminam sendo os fatores geradores da estagnação de muitas empresas.

A falta de questionamento e análise, afunda organizações, impede o processo criativo e inovador, emperrando o desenvolvimento dos negócios, precisamos desamarrar os gatos de nossas empresas, e desmistificar atitudes e conceitos retrógrados, muitas vezes sem sentido e ultrapassados.

Analise sua vida profissional e pessoal, e perceba quantos gatos existem aguardando para serem desamarrados.

Coragem para que ?

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:30 AM | 0 comentários »

CORAGEM ? Porque coragem ? Que tipo de coragem ? Vejo que as pessoas gostam de desafiar as outras, a cometer tolices extremas simplesmente pela coragem. Mas, existe sim "Coragem", bem dirigida, e coragem mal dirigida. Os tolos caem no desafio, quando alguém o desafia em nome de uma "imbecil, destrutiva e banal coragem que faz violentar o próprio bom senso. Quantos e quantos já morreram, por causa de uma imbecil coragem, de uma coragem tão inútil, quando a aceitação de algum desafio, proposto muitas vezes "por um tremendo covarde". Sendo assim, penso eu, "A coragem mal dirigida vira violência contra si mesmo", "os auto sabotadores", e contra os outros "sabotadores sociais". Penso eu que a verdadeira e dirigida coragem é a "Capacidade" "competência", em buscar resultados práticos que venha a "dignificar a inteligência", visto que isto é visto como um "Grande atributo do ser humano", pela inteligência, colher resultados, colher progresso, desenvolvimento intelectual, humano, inclusive a si mesmo, pois "Sua saúde física e mental, também fazem parte da natureza", construir virtudes e destruir vícios insanos que fazem o homem escravo, de sua coragem mal dirigida. A coragem bem dirigida é a capacidade em avaliar o que se vale a pena, e para que serve esta validade, tudo vale ... muitas valem inclusive para nada. Mas, infelizmente neste mundo tem gente para tudo.......e também para nada.

Tenho adolescente(s) em casa e agora ?

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:30 AM | 0 comentários »

Essa fase da vida humana dura quase dez anos, inicia-se mais ou menos aos 12 anos de idade e vai até aproximadamente os 20 anos. Fase essa vivida de muitas maneiras diferentes em cada família, mas também com inúmeros pontos em comum. É necessário que os responsáveis pelos adolescentes, busquem informações que os ajudarão a compreender as diversas transformações que virão como uma cachoeira de novidades de idéias e comportamentos.

Como psicólogo e teólogo, diversos pais e mães e cuidadores em geral me procuram com questões sobre o comportamento dos adolescentes, várias queixas que na sua grande maioria refletem a falta de informação sobre esse novo momento dos filhos. Já os próprios adolescentes ao me procurarem, trazem consigo diversas queixas a respeito de seus pais ou cuidadores e também apresentam questões pessoais que lhes parecem intransponíveis .

Minha intenção é compartilhar aqui algumas informações e sugestões que podem aumentar a qualidade do relacionamento entre adolescentes e seus cuidadores (pais, tios, avós, outros). Ingressar na adolescência significa estar entrando em uma fase de transição, ao mesmo tempo em que não se é mais criança, também não se é adulto. É uma fase de intensas transformações.

Você já ouviu falar em puberdade ?Aquela fase das mudanças biológicas que indicam o fim da infância. Um rápido aumento de estatura e peso e transformações corporais inúmeras são sinais de que os hormônios sexuais estão a pleno vapor.Em geral as meninas apresentam modificações corporais antes dos meninos mas em ambos os casos é necessário se compreender que essas mudanças ocorrem para que a maturação sexual se complete.

Os órgãos necessários para a reprodução estão se desenvolvendo para cumprirem seus objetivos. Nas meninas são os ovários, útero, e vagina. Nos meninos são os testículos, a próstata, o pênis e as visículas seminais. Sinais visíveis da maturação sexual por exemplo, nas meninas são o desenvolvimento dos seios, a menstruação, crescimento dos pêlos pubianos e nos meninos alargamento dos ombros, alterações na voz, produção de espermatozóides, crescimento de pêlos.

As mudanças no entanto, não se limitam ao corpo, elas se desenvolvem também na capacidade de raciocínio, na capacidade de julgar questões morais e de fazer planos para o futuro. A medida em que o adolescente tem oportunidades de conhecer novos ambientes, seu ambiente social se amplia, mas ainda falta-lhes a experiência de vida necessária para se tornarem mais maduros em seuspensamentos.

É fácil constatar em algumas situações que o processo de amadurecimento está em desenvolvimento: adolescentes tendem em geral a questionar figuras de autoridade (os cuidadores por exemplo). Tendem a discutir demonstrando seus argumentos (isso às vezes deixa os cuidadores meio loucos). Possuem uma aparente hipocrisia, ou seja, falam deseus ideais mas não vivem como tal, pode por exemplo falar sobre meio ambiente e logo em seguida jogar um papel no chão. Acreditam ainda que são indestrutíveis, que são especiais, que podem tudo e que as regras podem ser quebradas por eles.

Algumas sugestões de convivência se fazem necessárias. Os adolescentes estão numa fase de descobertas de si mesmos, tudo lhes parece possível, estão buscando sua identidade no mundo em que vivem. Quando crianças simplesmente se moldavam pelo exemplo de outras pessoas, agora querem e precisam organizar suas próprias habilidades, necessidades, interresses, planos e ainda precisam inserir isso num contexto social que se amplia rapidamente.

Para você que convive com adolescente, vão algumas dicas levando-se em consideração isto que escrevi acima e as diversas áreas que em geral envolvem a vida deles.

a)Escola: Ajude-os a compreender a importância da escola, dos estudos, dos professores. Forçá-los a estudar de forma autoritária, somente estaria alimentando a capacidade deles de discutir e argumentar. São necessárias conversas periódicas abertas e francas, onde as dificuldades e os interesses dos adolescentes sejam ouvidos e analisados por ambos. Use exemplos da vida real, se preciso for leve-os até locais onde as profissões sejam exercidas e mostre-os na prática o que podem conquistar.

b)Amigos: Aqui temos situações bem específicas a cada caso, alguns adolescentes podem fazer amizades muito facilmente e outros acharem extremamente difícil isso.Não se pode determinar a importância de algum pelo número de amigos que tem. Respeite a individualidade de cada adolescente, apenas ajude-os a entender que para escolher amigos(as) temos que fazê-lo com responsabilidade, pois está é uma grande decisão.

c)Relacionamento com os cuidadores: Esse campo é extremamente sensível, pois não se desenvolve com pouco tempo e sim com muita dedicação e amor. É fundamental mandar o diálogo, respeito, compreensão e confiança. Seja sincero(a) em suas opiniões mas faça isso de maneira clara e amorosa. Explique sempre o que você pensa sobre alguma situação e queira ouvir o que o adolescente pensa também. Tente entender o ponto de vista dele(a) e então tentem chegar a um consenso.

d)Namoro: Lembra-se dos hormônios ? Pois é aqui que a coisa fica mais evidente. Hoje o namoro inclui a "liberdade sexual", as coisas são mais fáceis de serem colocadas em prática. Por isso mesmo é necessário especial atenção a esta área, ser moderno na minha opinião é ser responsável e presente na vida dos adolescentes. É orientá-los, é manter a conversa em dia nessa área também. É ensinar sobre as conseqüências de nossos atos. Nesse campo, mantenha a menor distância possível entre você e o(a) adolescente.

Enfim, é necessário paciência e disposição para aumentar a qualidade da relação com os adolescentes, é colocar em prática todo o nosso carinho e compreensão. Vale a pena, essa é minha mensagem, é uma fase da vida maravilhosa, viva-a com alegria.

Viver O Momento

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:29 AM | 0 comentários »

É fato que a cada início de ano devemos projetar e idealizar o que queremos para nós, agindo desta forma firmamos nossos objetivos que por sua vez serão alimentados e cultivados por nossos pensamentos, atraindo irresistivelmente para nós, no tempo oportuno, as realizações por nós idealizadas.

Não obstante, mesmo colocando em prática tais procedimentos as pré-ocupações nos tiram do foco principal e, assim deixamos de viver o momento, perdendo-nos.

Cada minuto de nossas vidas nos faculta aprendizado e prática, registrando, tanto em nosso cérebro como em nosso espírito, todos os acontecimentos vividos.

Entretanto costumamos colocar tudo no piloto automático e deixar a vida passar, não demanda esforço algum, ou seja, fazemos tudo aleatoriamente, de qualquer jeito e sem prestar atenção. Temos o foco no que almejamos, mas, no percurso não, e é um grande erro. Quantas vezes cometemos falhas, ações e atitudes erradas justamente por não termos registrado, "estávamos no piloto automático", ou seja, não prestamos atenção, deixamos tudo acontecer sem esforço ou querer.

Estando desta forma é porque queremos fugir da vida e o pior é que são estes momentos que requerem mais atenção, por serem os mais difíceis. Porém, geralmente só queremos viver as ocasiões fáceis e que o dia acabe o mais rápido possível, fugimos de análises e tomadas de decisões, e se algo acontecer, fingimos não ver. O nosso foco é mais no passado e no futuro.

Outras vezes a ansiedade toma conta de nós, queremos somente ver o desfecho final dos acontecimentos, os nossos objetivos. O presente passa despercebido e indiferente, só temos olhos para o futuro.

Contudo, o percurso que é o mais importante para nós, posto que nos trásmuitos aprendizados, nós anulamos.

Vivemos muito atrelados ao passado e ao futuro. O presente que é o mais importante e que fará a diferença, por ser a ação boa ou má que atrairá a reação da mesma, nós abolimos.

Há uma vivência muito interessante de se fazer: é chamar a nossa atenção nos perguntando:

Onde estou agora, e o que estou fazendo?

Com esta pergunta somos levados a responder a nós mesmos, exatamente onde estamos e o que estamos fazendo, cairemos na real, prestaremos atenção e sentiremos o dever da concentração. Isto nos fará acordar e ver se o que estamos fazendo está certo ou necessita de mais atenção. Muitas vezes estamos conversando com alguém, mas não estamos ali, outras vezes somos apáticos onde conclama nosso esforço, sendo maldosos...

Necessitamos assumir a postura de donos de nossas vidas e saber o nosso dever, que é acertar mais, mudando o passado, presente e futuro para melhor.

Mas vejamos, não podemos ficar esperando que o ano seja melhor, é preciso " fazer com que ele seja melhor" e, conseqüentemente, numa ascendente será melhor a cada dia, a cada ano...

Temos que objetivar e projetar sim nosso futuro, mas temos que viver o momento, porque ele é que contará para o registro das ações, bem como o recebimento das reações. Como já dizia Platão "mente sã, corpo são". Mente positiva atrai cura, abundância, prosperidade, bem estar, saúde etc.

Deixemos o passado de lado porque não são os nossos erros que nos arruínam e sim o pensar neles. O que passou é passado, não importa, o importante é que o presente seja diferente na qual atrairemos um futuro surpreendente.

Sigmund Freud, pai da Psicanálise, dizia que a nossa mente é como um iceberg que flutua na superfície de um oceano, mas somente vemos a parte da superfície da água para cima, é o nosso consciente. A parte mais importante e robusta que é a que fica abaixo da superfície, nós não a vemos, é o nosso inconsciente, onde estão contido nossos pensamentos, sentimentos, desejos, lembranças, agonias, incerteza, neuras..., estes são os nossos maiores problemas.

Devemos ir até o fundo do nosso ser e tratar esses icebergs da forma correta, através do policiamento de nossas ações aproveitando todos osmomentos para colocar em prática o que de melhor estamos aprendendo, será justamente isto que nos fará conseguir ou não o que realmente desejamos.

Façamos a limpeza do porão do nosso ser, somos como o diamante, pedra preciosa na sua essência, mas tem que ser lapidado e passar pormuitos atritos até que se torne uma pedra preciosa. Assim como o diamante somos nós, somos todos seres maravilhosos, mas, necessariamente necessitamos ser lapidados através das dificuldades e aprendizados da vida para aflorar a nossa beleza interior. Fomos criados justamente para atingirmos a perfeição, o tempo necessário para esta lapidação será definidoe controlado por nós mesmos.

Ainda há necessidade de perguntarmos se devemos aproveitar o momento?

Fevereiro 2008

No amor e na luz

A Inveja

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:29 AM | 0 comentários »

A Inveja

Estes sentimentos aos pouco vão nos levando, sorrateiramente, ao cume de um penhasco e, lentamente, empurrando-nos em uma queda livre. Infelizmente só paramos para analisar as perdas quando já estamos lá embaixo, esmagados moralmente. E o mais difícil élevantar-se.

Muitos se comprazem neste sentimento negativo, às vezes, atéinconscientemente, entretanto, maculam a quem o sente, bem como ao seu receptor, caso não esteja preparado para tais investidas, destruindo assim relacionamentos, lares, empregos e muito mais...

Necessitamosradiografar nossos sentimentos e pensamentos mais íntimos, para que possamos analisá-los criteriosamente, tratando-os com sabedoria e astúcia. É um sentimento devastador e, não nos damos conta do tamanho do perigo quando nos aproximamos dele. Saibamos sondá-los, analisá-los e persegui-los trabalhando contra estes instintos primitivos.

Invejar é um desejo violento de querer ter o que o outro tem, seja material ou imaterial, nem que seja à força. Age camuflado e disfarçadamente com desculpas descabidas justamente para tomarmos iniciativas hostis, fazendo e trazendo o sofrimento amuitos. Vamos subindo o penhasco e, ainda felizes da vida por estar conseguindo a todo custo o que queremos. Porém, são conquistas sem sentimentos verdadeiros,somente atraídos pela arrogância e presunção achando ser o melhor. É fatal, uma vez que já estamos aprendendopela lei divina uma lei chamada ação e reação, ou seja, o que fizermos contra ou a favor de alguém receberemos igualmente.

Quando fomentamos tais pensamentos devassadores, damos muitos passos para trás, encaminhamo-nos a patamares de dor e sofrimento incomensuráveis.

Chegamos a desejar ao outro o "mal" para garantirque o nosso suposto "bem" se realize, sofremos pelo que o outro tem e não pelo que temosnecessidade. Sentir inveja é verdadeiramente querer a vida do outro. Fugir da nossa, fugir de nossos compromissos espirituais de aprendizado e acertos de contas neste estágio. Enfim, vamos cavando um poço cada vez mais fundo, e o pior: ficamos dentro dele e, logicamente, quanto mais cavarmos, mais teremos dificuldades de sair, ficando ali até que a dor nos faça refletir e analisar nossos erros e nos arrepender. Por conseguinte, irá iniciar-se uma corrida às reações de nossas ações, ao pagamento das dívidas que foram adquiridas por nós.

Cada um tem no momento em que vive, exatamente o que lhe é permitido por hora pela justiça divina, precisamente por estar quitando dividas do passado. É certo e óbvio que Deus quer que impulsionemos a nossa vida galgando melhorias de toda ordem. Entretanto, isto não quer dizer "fazer do outro o nosso degrau",deixando de viver a nossa vida para viver a do outro. E mesmo que consigamos, a infelicidade será uma constante para nós.

Lutemos contra tais emoções desordenadas, entendendo que somente nos levam à decadência. Desejemos sim, tudo o que quisermos, mas com equilíbrio, sentimentos puros e verdadeiros traçados no bem, nunca por inveja e paixões negativas, pois só depensar já estamos apunhalando o receptor. Tenhamos objetivos sim,e persigamo-los, porém cuidemos para não jogar punhais em nossos companheiros de jornada, porque, no caminho inverso da viagem, outros tantos certamente estarão nos esperando impulsionados pela justiça divina.

Saiamos de um mundo de ilusão e sofrimento; sejamos nós mesmos alcançando nossos próprios objetivos, assim conseguiremos tudo o que queremos, e, o melhor, com muita felicidade, sem remorsos e pesares atraindo uma reação muito satisfatória.

Lutemos para ter o que necessitamos engrandecendo nosso eu espírito com paz, amor, felicidade e sucesso, sem desejar o que o outro tem.

Cuidemos do nosso jardim, porque o do vizinho cuidará ele; o remédio para estas nossas doenças da alma é a "espiritualidade".

A verdadeira felicidade só é adquirida quando construímos nossos castelos estruturados no próprio esforço, ordenados pela ética e pela moral.

No amor e na luz

Atitudes Que Levam Ao Sucesso

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:28 AM | 0 comentários »

Como você está se sentindo hoje: bem ou mal? Como você está se vendo hoje: como um vencedor ou como um perdedor? Como você se vê daqui a dez anos? O que você está fazendo hoje, está te levando para mais próximo ou mais distante dos seus objetivos? O que você está ingerindo todos os dias está te levando para uma vida longa ou para a morte? Você tem o comando de sua vida ou é escravo dela? Como anda a sua auto-estima? Saiba que a vida é uma dádiva alegre que lhe dará, exatamente, o que você lhe ordenar.

Se a sua realização pessoal não está indo na direção ou velocidade que você espera, não olhe para isso como se fosse o fim do mundo, pois esse fato representa apenas 15% da sua jornada rumo ao topo. Ao invés de ficar preocupado com isso, você deve olhar para a sua atitude, pois ela sim, será responsável pelo seu sucesso ou fracasso. E o que é mais interessante: a atitude depende única e exclusivamente de você mesmo. Será que desejamos a pobreza, a doença ou a infelicidade a nós mesmos? Claro que não seria lógico pensar assim, mas pode acreditar que em muitas ocasiões isso acaba acontecendo. Se você externa ações incompatíveis com as suas crenças, você estará carregando um grande fardo no ombro, pois estarão lhe desviando de sua trajetória para o sucesso. E o pior é que esse fardo não irá permitir que você perceba a direção certa e aprecie as coisas boas que a vida tem para lhe oferecer – aquelas que você tem trabalhado duro para conseguir.

O ilícito poderá até lhe dar prazer momentâneo, mas dificilmente lhe proporcionará satisfação duradoura.

Para desenvolver uma atitude mentalmente positiva, você deve possuir objetivos pessoais e profissionais claros, além de livrar-se de sentimento de culpa. Não se esqueça de perseguir os seus objetivos de forma ética, pois só assim, você terá tranqüilidade para desfrutar de suas realizações quando tiver alcançado o topo da montanha. O ilícito poderá até lhe dar prazer momentâneo, mas dificilmente lhe proporcionará satisfação duradoura. E, finalmente, lembre-se de que precisará tornar-se o seu melhor amigo, respeitando e gostando de você mesmo, pois só assim, estará pronto para respeitar e gostar dos seus semelhantes.

Sistema de autocontrole eletrônico

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:28 AM | 0 comentários »

os últimos quatro ou cinco anos, principalmente nos Estados Unidos, iniciou-se um grande movimento para o desenvolvimento de um novo tipo de medicina. Esse novo método estaria baseado na exploração e aproveitamento dos recursos latentes da própria pessoa. Ao mesmo tempo, surgiu também uma outra corrente, que visa a diminuição, ou muitas vezes, a eliminação total, dos produtos farmacêuticos inúteis. Estes dois fatores se completaram, podendo até dizer que uma tendência reforça a outra. De fato, por que razão iremos utilizar remédios com efeitos colaterais mais ou menos pronunciados, as vezes perigosos ou cujos efeitos ainda não são bem conhecidos, quando existe um método de alta eficiência baseado em fenômenos "naturais" e sem risco? O método do qual estamos falando é o ultimamente tão discutido "Biofeedback". O "Biofeedback" está chegando ao Brasil com um atraso de alguns anos, o qual, de um certo ponto de vista, não foi prejudicial. Este lapso de tempo nos deu a vantagem de poder observar o método e comprovar seus resultados sem aquele entusiasmo exagerado que em geral acompanha o início dos grandes movimentos desse tipo. Os resultados também permitiram que as críticas e dúvidas fossem reduzidas a justa proporção. Hoje, podemos afirmar com convicção que o "Biofeedback" é um processo extremamente valioso, quando aplicado na pessoa certa e para a doença certa. Aos olhos de certas pessoas, os resultados do método têm surgido como verdadeiros milagres, e por isto aqueles que o empregam devem acautelar-se para não deixar que caia no misticismo. Isto se refere, principalmente, aqueles que eventualmente o utilizarão como reforço de praticas, tais como o Yoga ou a meditação. Mas, o que vem a ser exatamente o "Biofeedback" ? Para as pessoas que nunca ouviram falar em Cibernética, a palavra "feedback" pode não ser muito significativa. Traduzindo para a linguagem cotidiana, "feedback" quer dizer "realimentação" ou "retroação", conceito amplamente usado na técnica eletrônica assim como em várias ciências representando um sistema onde "O EFEITO REAGE SOBRE SUA PRÓPRIA CAUSA". As máquinas cibernéticas são sistemas autogovernantes, ou ainda, conjuntos auto-reguladores com tendência a manter o equilíbrio de seu funcionamento, com o menor desvio possível do padrão básico. Este princípio é valido tanto para estas máquinas como para seres vivos, incluindo o homem. O funcionamento do nosso sistema circulatório, o equilíbrio de temperatura corporal, as manifestações hormonais e outras, estão submetidas aos princípios de auto-regulação. No corpo humano, o sistema nervoso central é o computador que recebe e transmite as informações necessárias para a manutenção do funcionamento equilibrado desse conjunto de fenômenos que chamamos coletivamente de "VIDA". Esses processos que visam manter a homeostase do organismo humano são automáticos, e normalmente independentes de nossa vontade. Os yogis, com muitos anos de pratica em movimentos e posturas, envoltos pelos véus do misticismo, conseguem atuar sobre esses fenômenos automáticos e involuntários, e, através deles, exercer um domínio global sobre seus próprios organismos. Devido ao fato de não possuírem instrumentos de controle do ritmo cardíaco, pressão arterial, etc., as observações dos Yogis foram bastante dificultadas, e o tempo para obtenção de resultados, muito longo. Como seu objetivo era apenas conseguir o estado final de "meditação", ou ainda, o desligamento do mundo prosaico, o tempo não contava. Eles viviam fora do tempo. Para o homem ocidental moderno, a filosofia de vida ideal, é a oposta, ou seja: aproveitar o tempo, e de preferência com boa saúde. Por isso, as duas filosofias sempre se chocaram, ate o evento do "Biofeedback". De fato, o "Biofeedback" é um método instrumental que permite ao homem impaciente aprender dentro de praticamente alguns dias e com um alvo preciso, o autocontrole para o qual os yogis preparavam-se durante longos anos. Graças aos diversos instrumentos eletrônicos que permitem a observação e a auto-observaçao, hoje, qualquer pessoa pode exercer o controle voluntário de seus processos fisiológicos automáticos, tais como o ritmo cardíaco, manifestações cardiovasculares, pressão arterial, atividade intestinal e inclusive fenômenos puramente cerebrais, como, por exemplo, a modificação voluntária das ondas eletroencefalogrãficas. As observações clínicas permitiram comprovar que essa pratica não serve apenas para demonstrações teatrais inúteis, mas, bem ao contrario, que através dela foram conseguidas alterações muito específicas dos órgãos exercitados. Nos pudemos concluir das experiências do conhecido psicólogo norte-americano Neal Miller, que os fundamentos do "Biofeedback" não estão baseados exclusivamente na fantasia humana. Miller e seus colaboradores conseguiram, com condicionamento operante, mudanças fisiológicas indiscutivelmente detectáveis em ratos. Mais tarde, as experiências foram continuadas com seres humanos e um grande numero de pesquisadores de renome de grandes universidades dos EE.UU. começaram a aprofundar a questão. Entre muitos nomes, citamos J. Kamiya, D. Schapiro, H. Benson, B.P. Engel, F. Poirier, etc.. Confirmando a seriedade do assunto citamos a conservadorissima revista inglesa British Medical Journal que publicou em seu número de agosto/74 um apanhado objetivo sobre o sistema. Na literatura americana, dezenas de livros foram escritos a respeito e a cada ano e lançado pelas edições "Aldrine" um anual contendo os trabalhos publicados sobre "Biofeedback" e assuntos correlatos.

Bom Senso Do Contra Senso

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:27 AM | 0 comentários »

Quanto mais o tempo abre suas portas para nossa vida, mais mais perto da desitência o ser humano se aproxima ? ! O pensador pensa, sobre felicidade e sobre a dor, nem por isto viria o nome pensador, porque pensar sobre os conflitos e gerenciamento, não são sómente dores. Como se diz: A cada ano crescemos muito e ficamos um ano mais velho. Bem que contrasenso seria este ? Quanto mais mais utilidade se investe, mais inútil iremos nos tornando. Quanto mais conhecimento se adquire, mais perto estamos de que o mesmo não sirva mais. Quando fazemos aniversário, estamos comemorando UM ANO mais velho, sendo que renovamos durante um ano e ficado um ano mais novo, em todo processo de reciclagem e qualificação existencial, para que ? Que interessante, ou torturante ?, ou na parábola da vida, a válidade é como Data de Fabricação e Vencimento, e somos apenas mercadorias do mundo, no Supermercado da vida. Saúde ?, A validade não é saúde, a validade é idade ?, um ser humano com idade avançada é proibido, é vencido ?

O modelo de liderança desejável.

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:26 AM | 0 comentários »

Quem nunca enfrentou uma situação difícil na vida? Quem não se sentiu desanimado diante de um problema que parecia não ter saída? Essa fase na vida, em que tudo parece dar errado, é uma espécie de processo de aprendizado obrigatório para todos os seres humanos. Há quem diga que os privilegiados financeiramente, aqueles que nunca tiveram problemas de falta de dinheiro, não sabem realmente o que é ter problemas na vida. Contudo, esse é um terrível engano. É alto o índice de separações conjugais entre o seleto grupo dos abastados, por exemplo. Logo, é medíocre pensar que a situação financeira é o fiel da balança, é a divisão entre alegria e tristeza, entre sucesso e fracasso profissional. A natureza, sábia em suas ações, consegue escolher caprichosamente, somente aqueles problemas que realmente afetarão a pessoa. Ao contrário dos homens, ela não erra em suas ações. É justamente desse efeito que decorre a mania que muitos profissionais têm de efetuar comparações negativas entre si. Trata-se de uma espécie de disputa para ver quem tem mais desgraça na vida. A competição, sentimento nato do ser humano, acaba por prevalecer mesmo nos momentos que em deveria ser substituída pela união. Ao invés de disputar, o correto seria o auxílio mútuo. Em vez de criticar, melhor seria perguntar como você pode ajudar. Entretanto, em qualquer tipo de crise, é a capacidade que a própria pessoa tem de aceitar a ajuda oferecida que faz a diferença. É a capacidade de reversão de uma situação negativa em positiva, de transformação de um problema em uma fonte de motivação para o desenvolvimento que determina o resultado final. Resumindo: diante de um problema, todas as ajudas oferecidas pelos amigos não produzirão qualquer efeito sem que a própria pessoa queira promover uma mudança real de comportamento. Por que alguns problemas só aparecem durante uma crise? Muitos empresários relutam em tomar atitudes mais drásticas quando se vêem diante de uma crise iminente. Nestes casos, costuma-se utilizar o princípio da represa, na tentativa de estimular a pessoa a partir para a ação. Visualize uma represa que está completamente cheia. O que você vê é um lindo espelho de água, uma espécie de planície aquática onde se pode navegar com tranqüilidade e sem qualquer tipo de obstáculo. Entretanto, imagine o que acontece quando uma seca atinge aquela região e o nível da represa se reduz drasticamente. Agora, o que se vê são inúmeros galhos e troncos de árvores que foram submersas durante a inundação daquele lago. A navegação agora passa a ser perigosa por causa de um tronco submerso que pode colocar em risco a sua embarcação. Nesta hora, existem dois caminhos distintos. O primeiro é fazer de tudo para que o lago recupere seu nível máximo. Se isso acontecer, todos os galhos e troncos sumirão e a situação volta ao que era antes. Porém, uma outra alternativa é aproveitar o acesso àquelas árvores e promover alterações radicais na maneira de navegar. Isso requer uma adequação dos barcos ao novo perfil do lago. Outra alternativa é a retirada dos galhos e troncos que traz como vantagem principal a adequação do lago às necessidades dos seus usuários. Por esta segunda opção, o esforço da retirada dos galhos é compensado pela volta da capacidade de navegar, ainda que em níveis mais baixos de água no reservatório. Com as empresas também é assim. Quando uma crise chega, muitos gestores preferem apostar na retomada do crescimento como uma tentativa de esconder os problemas que existem na empresa ao invés de aproveitar a situação, justamente para tomar atitudes que embora nem sempre sejam perceptíveis, podem colocar em risco todo o negócio da organização. Como conviver com pessoas que estão passando por uma crise? Trabalhar com pessoas que enfrentam problemas na vida é uma tarefa complicada, mas não impossível. Isto por que, na maioria dos casos, as soluções estão disponíveis para a própria pessoa. Basta apenas serenidade para enxergá-las de forma clara e precisa. Entretanto, por que isso acontece? Simples. Porque a pessoa que está em envolvida no problema não consegue realizar uma análise fria e coerente da situação. Tudo que era simples há alguns segundos, agora parece ter se transformado no mais complexo dos problemas. A auto-estima cai em patamares mínimos e a visão se torna confusa e segmentada. Confusa porque pequenos problemas passam a ser tratados com o mesmo critério e dedicação das grandes situações. A pessoa perde a noção de equilíbrio e grandeza entre os problemas que enfrenta. Já a visão segmentada limita a pessoa a somente perceber os pontos negativos. Por conseqüência, nada de bom que aconteça tem força suficiente para servir como elemento de motivação. Para os amigos, essa é uma situação terrível. Em muitos casos o sofrimento por solidariedade acaba sendo maior do que a própria pessoa está passando. A recomendação para as pessoas que tem amigos passando por situações difíceis que, primeiramente, não falseiem a realidade na tentativa de animar o colega. O melhor é justamente auxilia-lo a compreender a gravidade da situação. O segundo passo é demonstrar que encarando a realidade é que a pessoa poderá conseguir perceber o caminho da reversão. Resumindo: amigos não ajudam quando deturpam a realidade, mas quando conseguem utilizá-la para fazer o colega enxergar as oportunidades que ainda restam. A crise pode ser uma boa escola para fortalecer o espírito empreendedor? Basta perguntar a quem já superou uma forte crise na vida para aprender duas grandes lições. A primeira é que não há um problema sequer que possa ser resolvido quando se age movido pelos sentimentos e não pela racionalidade. Segundo: que toda crise também é uma grande lição. Por exemplo, foi o que aconteceu com o Manoel. Sua empresa era bem sucedida e ele tinha orgulho da posição que havia conquistado em seu mercado de atuação. Sua empresa crescera lentamente, mas de maneira sólida, ao longo de vários anos. Manoel tinha uma estrutura invejável e uma equipe muito bem equipada. Entretanto, o vento da crise fez com que a empresa fosse à falência. No início, sua postura era compreensível. A derrota provocou um baque violento em seu espírito empreendedor. Acontece que, na medida em que o tempo foi passando, ele também foi percebendo que cometera muitos erros, e em uma nova oportunidade não iria repetir. Ele também percebeu que tinha capacidade para muito mais do que apenas para a área na qual atuava antes. Ao invés da sensação de incapacidade, ele encarou o espelho e orgulhoso disse "agora você está preparado para vencer. Você já aprendeu o quanto é ruim perder". Infelizmente, no meio empresarial, nem sempre as pessoas se deixam envolver pela lição de crise e otimismo do recomeço. Embora ainda tenham muito potencial a ser explorado, preferem resignar-se a eterna lamentação sobre como a vida dá voltas ou, sobre como poderiam ter sobrevivido se tivessem agido de forma diferente no passado. Resumindo: a saída não é perguntar a qualquer pessoa que já enfrentou uma crise para saber que após a tempestade vem a bonança, mas sim, perguntar a si mesmo se você está disposto a realmente aprender esta lição. Qual o primeiro passo a ser dado para superar uma crise? Não se pode afirmar que enfrentar uma crise faz parte do processo de aprendizado de um bom empreendedor. Não basta reunir pessoas que já passaram por dificuldades financeiras para ter certeza que um empreendimento será bem sucedido. Acontece que esse grupo de profissionais é constituído por pessoas que trazem na alma marcas de insucessos e problemas que mudaram de uma hora para outra toda sua vida. Para alguns, foi um revés na cotação do cambio que mudou o rumo de seus negócios. Para outros, foi uma mudança radical no mercado. Tanto faz. Independente do motivo, essas pessoas sabem o quanto é amargo o caminho da reversão de uma situação negativa. Entretanto, ao mesmo tempo elas também olham para trás com certo ar de gratidão. Isso mesmo! Nem sempre uma situação difícil gera apenas conseqüências negativas. Em meio ao caos, sempre há um importante aprendizado a ser aproveitado. O problema é que alguns indivíduos preferem assumir o papel de eterna vítima e chegam ao final dos seus dias reclamando que "se tivesse acontecido isso..." ou "se algo não acontecesse eu estaria em uma situação bem diferente hoje...". De forma prática, um processo de crise exige decisões firmes de um profissional. Lembre-se: quem reluta em mudar uma realidade pode estar, na verdade, parcialmente satisfeito com aquela situação. Isso significa que lamentações, desculpas e justificativas não constroem solução, é por isso que quando a crise chega, somente uma decisão é necessária para mudar o rumo das coisas: ou você está do lado do problema ou do lado da solução.

Quem fala e escreve bem, faz a diferença!

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:26 AM | 0 comentários »

Quanto ao profissional

A capacidade de comunicação, seja ela por domínio da linguagem falada, escrita ou corporal, sempre nos trás conseqüências positivas.

O profissional que sabe se comunicar, sempre se diferencia. Quem domina a norma culta da língua, e é apto a escrever e falar corretamente, está sempre à frente, diferencia-se da maioria que incorre em erros banais e basilares.

Segundo Paulo Nathanel Pereira de Souza, presidente do Conselho da Administração do CIEE "Saber escrever bem é transmitir idéias consistentes com a agilidade que os meios de hoje impõem. Saber escrever bem é ser um artista das palavras. E todos nós, empresas e profissionais, precisamos redescobrir urgentemente a eficiência dessa arte".

A maioria dos brasileiros, e digo maioria, sem exagero, não tem capacidade de expressar-se. Faltam competências fundamentais como; concatenar as idéias, aplicar a coesão e coerência em um texto, dissertar com introdução, argumentação e conclusão, bem como o domínio da ortografia.

A falta de capacidade de escrever, falar e ler corretamente decorre, muitas vezes, da falta do hábito de ler, pois quem lê com freqüência, escreve melhor, tem melhor raciocínio, melhor interpretação e organização de idéias.

Para verificarmos este problema, é suficiente, entregarmos uma proposta de redação a um aluno que recentemente concluiu o ensino médio. Isto se torna mais trágico, quando o fazemos com os intitulados, universitários.

Em uma reunião na empresa ou em uma apresentação, destacam-se os que sabem defender seus argumentos de forma clara, convencer o auditório de forma válida, expor e fundamentar suas idéias de modo conciso e claro. Para tanto, é necessário o domínio das expressões.

Ao enviar um e-mail, elaborar um memorando, dirigir uma carta a um cliente, colaboradores ou superiores hierárquicos, o profissional revela a sua personalidade, demonstra a sua formação e grau de inteligência. Inferimos deste modo, que a linguagem, assim como o sorriso é o nosso cartão de visita.

Não é possível entendermos por apto e qualificado, um profissional que não é capaz de escrever um texto corretamente. Também não é possível aceitarmos a idéia de que tal profissional, gere uma boa imagem a empresa, se este não sabe falar de forma correta.

Para exemplificarmos, basta lembrarmos da sensação ruim e imagem negativa que formamos da empresa, quando somos atendidos por um profissional que diz coisas como: "Vamos estar verificando", ou "Tá retornando", isto desprezando os erros mais inaceitáveis, absurdos e grotescos.

O investimento em profissionais qualificados e aptos a falar a própria língua é indispensável a uma empresa que deseja ter uma imagem positiva perante seus clientes.

Quanto ao marketing pessoal

O que abordamos anteriormente, está, umbilicalmente, ligado ao marketing profissional. Haja vista, a impossibilidade de determinado profissional, ter sucesso em sua imagem profissional, sem expressar-se corretamente.

A maioria dos nossos julgamentos é baseada em impressões; se causamos uma boa impressão, conquistamos algo, adquirimos, agregamos. O investimento de agregar saberes, cultura e formação é altamente lucrativo, principalmente na área profissional.

Quando trabalhamos em uma empresa possuidora de um grupo seleto e desejamos promoções e determinados cargos, devemos demonstrar nossa qualificação e competência para aquela posição. Ora, é incontroverso que para exercer tal posição necessitamos de qualidades diferenciadas e postura profissional. Destas qualidades, a habilidade de se comunicar é um fator crucial.

Em cargos de liderança, não se pode imaginar na qualidade de líder uma pessoa desprovida destes elementos, pois como disse Reinaldo Passadori: "Conhecemos muitas pessoas com grande capacidade de comunicação, mas não são líderes, todavia não conhecemos líderes que não saibam se comunicar".

Em um processo seletivo para conquistar uma vaga, desde a entrevista, o examinador, jamais deixará de avaliar as expressões do candidato, dependendo do porte da empresa e do perfil da vaga, estará automaticamente eliminado aquele que se mostra incapaz de escrever e falar corretamente. Por outro prisma, até mesmo para conseguir um bom "networking" é necessário causar estas boas impressões, pois não conseguiremos crédito e confiabilidade, nem mesmo dos nossos contatos, se não nos mostrarmos bons profissionais, ou seja, aptos em fluência verbal.

Disse, o ilustre Professor Luiz Antonio Sacconi: "Existem basicamente duas modalidades de língua, ou seja, duas línguas funcionais: 1) a língua funcional de modalidade culta, língua culta ou língua-padrão, que compreende a língua literária, tem por base a norma culta, forma lingüística utilizada pelo segmento mais culto e influente de uma sociedade. Constitui, em suma, a língua utilizada pelos veículos de comunicação de massa (emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas, painéis, anúncios, etc.), cuja função é a de serem aliados da escola, prestando serviço à sociedade, colaborando na educação, e não justamente o contrário;

2) a língua funcional de modalidade popular; língua popular ou língua cotidiana, que apresenta gradações as mais diversas, tem o seu limite na gíria e no calão.

Cabe a nós brasileiros, entendermos o momento próprio do uso de cada modalidade, tanto o momento formal, quanto o momento informal, para assim não nos depararmos em situações ridículas e inconvenientes.

Falar e escrever bem, gera admiração, apreço e projeta uma boa imagem para os nossos ouvintes e interlocutores. Conseqüentemente aumentamos nossa rede contatos, adquirimos mais créditos e ampliamos nossas oportunidades.

A eloqüência e a habilidade de escrever levam o profissional a lugares que muitos não podem chegar. Ocuparão tais lugares, por mérito, os que investem em si mesmos e tem a consciência da importância de dominar a língua pátria.

Quanto às relações interpessoais

As proposições infra mencionadas, que esclarecem a importância do uso correto da língua, também são válidas neste tópico, destinado as relações interpessoais.

Basicamente, é necessariamente entendermos que a comunicação verbal é imprescindível para conseguirmos externar uma idéia, ilustrar uma reflexão, fazer enxergar aquilo que outros não conseguem ver. E claro, todas essas situações são perfeitamente aplicáveis no cotidiano, seja na família, com amigos, com o cônjuge ou filhos.

As relações são beneficiadas quando sabemos interpretar o que o interlocutor diz, quando sabemos trilhar os caminhos das idéias, pintando a imagem do raciocínio com as palavras cabíveis e apropriadas.

Diagnosticando e remediando as deficiências.

É muito difícil conhecermos alguém que não erre. Podemos nos aproximar da perfeição, caminhar objetivando o mais alto grau de conhecimento e competência, no entanto, é quase impossível conhecermos o que domina a língua em sua excelência. Mesmo porque, até mesmo entre os mestres e doutores, existem divergência técnicas e de conceito.

É louvável, mas não imprescindível, que alguém conheça profundamente a etimologia das palavras, a semântica e todas as regras complexas e que a maioria dos brasileiros ignora. Em contra partida, defendo que deveríamos, por sermos brasileiros, conhecer a língua pátria de forma plena e excelente, pois se não sabemos falar a nossa própria língua, não poderíamos nos entender por seres inteligentes.

Os erros de concordância, por exemplo, são os mais percebidos, desde os mais grotescos, como os mais imperceptíveis aos leigos.

Para ilustrar, podemos citar, que muitos não sabem que o correto é escrever: "Tenho bastantes livros" e não "tenho bastante livro. Erros como estes são encontrados, até mesmo nos vocabulários de mestres e doutores. Outrossim, erros grotescos como:"hoje estou com menas paciência" ou "estou meia triste" são mais decorrentes dos menos cultos.

Até mesmo no meio jurídico, que, em tese, tem os profissionais mais cultos e devotos dalíngua, verificamos a expressão: "segue em anexo". Assim, compreendemos que a nossa deficiência é generalizada e vexatória.

Como discorremos anteriormente, apenas o exercício, a autocorreção, a observação e a diligência, nos tornarão mais diferenciados e nos proporcionarão boas oportunidades.

Em que mundo você tem andado?

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 9:23 AM | 0 comentários »

Vivemos neste mundo, mas não somos daqui, pertencemos ao mundo de Deus. E convêm que andemos por aqui, no tempo que o Pai determinar para cada um de nós, mas com a consciência de que não pertencemos a este mundo. Mas aí, vem um vendaval daqueles, que nem o crente mais fiel está isento. Pode ser uma sucessão de acontecimentos que nos abala ou o abatimento que vem quando constatamos que algo tão aguardado parece nunca acontecer. Oramos com fé, expulsamos todo o mal em O nome de Jesus, persistimos em oração muitas vezes por anos e mesmo assim não obtemos o mover de Deus. Nestes momentos de tristeza, aflição e abatimento percebemos que somos pessoas de carne e osso, que não somos "super crentes" como as pessoas do mundo imaginam. A dor é tão grande, a luta se avoluma e as nossas forças parecem diminutas frente aos sofrimentos que nos alcançam. Chegamos até a remoer dentro de nós os fatos e é inevitável pensar coisas do gênero "já faz tanto tempo que eu busco, e até agora nada"; "eu busquei a mesma coisa para o meu esposo e veio tão rápido, porque não acontece nada comigo?"; "se eu não soubesse do amor de Deus por mim, ia até pensar que aos outros Ele faz, mas a mim não"; "estou cansada de lutar, desanimei, vou esquecer isso tudo e pronto" e assim por diante. Aos nossos próprios olhos parece tudo perdido porque estamos avaliando as coisas com os olhos naturais e nos colocando no mundo dos fatos, das conclusões e dos sentidos, campo em que o domínio total e completo pertence ao inimigo de nossas almas. Nos sobrevêm a aflição, o choro, a depressão, a tristeza, exatamente tudo o que o demônio quer que nós sintamos para que ele nos domine e cumpra as suas obras devastadoras pois ele vem para matar as nossas orações no mundo espiritual, roubar os nossos sonhos e destruir a nossa vida. Entrar no mundo do diabo através do desespero, da raiva, da frieza espiritual é a pior saída, porque ali ele é especialista e estamos nos colocando numa posição extremamente frágil. No mundo do inimigo não temos chance alguma de seguir em frente, estamos fracos e indefesos e o pior somos vencidos, perdedores e destruídos. No mundo da tristeza o diabo é o vencedor disparado. Por outro lado existe o mundo de Deus, que em sua imensa misericórdia e amor, Ele nos trás e nos ajuda mesmo nos momentos de maior dor e fraqueza porque não há tentação maior do que nós possamos suportar. No Seu mundo é Deus quem nos dá o escape. Somos de Deus e Ele cuida de nós, Ele nos recoloca no Seu mundo de paz, vida e vitórias quando O buscamos. Com Seu poder supremo Ele nos restaura através de um novo entendimento e este nos refaz as forças e nos levanta milagrosamente, a ponto de pensarmos pouquíssimo tempo depois do ocorrido "porque é que eu fiquei tão para baixo assim?". Ficamos mal porque saímos do mundo de Deus para colocar os pés no território pantanoso do maligno, ali somos aflitos e enfraquecidos até a morte. Por isso é importante buscar fortalecimento em Deus nos momentos duros, por mais fracos e abatidos que nos sintamos, não parar de ir à igreja, não parar de orar, pois é aí começamos a entender porque a Palavra diz que nos fortalecemos nas nossas fraquezas, porque nos abrimos para ver o mundo de Deus, que é de solução, vitória e conquistas. Aleluia! No momento de dor parece que não vai mais haver esperança nem forças para seguir, mas Deus nos resgata, nos fortalece, nos orienta, nos ensina e nos restaura a paz pedida. Sentimos o seu imenso amor por nós também nas dificuldades que enfrentamos. Pelo entendimento que vem ao nosso coração quando ouvimos a Palavra, Deus vai nos recolocando no Seu mundo e nos renovando para viver. Não caia na armadilha do inimigo: se isolar para que a sua congregação não te veja triste desse jeito, se esconder para não dar o braço a torcer para os incrédulos de plantão. Supere o orgulho, seja humilde e busque ajuda do seu líder espiritual. Mesmo os que não gostam de ficar pedindo orações (e estão certos nisso, pois precisamos cultivar intimidade com o Pai e ter uma vida própria de oração) sabem que tem horas em que não é possível passar sem ajuda. E a Palavra diz mesmo para que oremos uns pelos outros, mas nada de ficar falando para os quatro cantos dos seus problemas: procure seu pastor, peça ajuda e oração o quanto antes. Não se isole, ao contrário, abra-se para com o Pai, ouça as pregações da Palavra e Ele vai te mostrar a solução. É nessa hora, por maior ironia que possa parecer, é que você criará laços mais fortes e próximos com o Senhor! Você vai entender no profundo do seu ser que realmente todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Quando estamos com os dois pés firmados no mundo de Deus saímos incrivelmente fortes quando as tribulações surgem. Não gostamos do sofrimento, tampouco da dor e das tentações, nem mesmo devemos aceitá-los, mas eles são decorrências da vida aqui no mundo e Deus está conosco nos protegendo, ajudando a crescer e a ficar preparados para passar por eles como vencedores, colocando-nos em Seu mundo abençoador. Coloque-se na força do mundo de Deus, sob as suas asas protetoras, esforçando-se (colocando-se na força de Deus, que supera infinitamente as nossas próprias forças), olhando para as situações com os olhos espirituais, na Palavra e verá que a paz vai voltar, a força na oração também e o poder de Deus intensificará ainda mais a sua resistência aos assédios do mal, deixando você bem mais perto do mundo poderoso do Senhor. Estes são os meus votos, Em Nome de Jesus.

Guia passo-a-passo para otimizar as páginas de seu site ou blog: como otimizar o conteúdo de suas páginas. 1 – Suas páginas devem conter texto no código. Não o esconda em bancos de dados ou em animações de flash! 2 – Seu texto não deve ser nem curto nem longo demais. Os buscadores entendem que uma página com poucas palavras contém uma quantidade muito limitada de informações para serem realmente relevantes. Por outro lado, uma página com texto longo demais pode demorar um pouco mais do que o normal para ser indexada. Se isso não é exatamente um problema em um blog, pode ser fatal em uma página de e-commerce. Assim, como regra, faça com que suas páginas tenham no mínimo 120 e no máximo 1300 palavras. 3 – Use marcadores de títulos e subtítulos h1 a h6. E aproveite para inserir suas palavras-chaves com o máximo de proeminência e peso possível. Lembre-se de que os títulos e subtítulos são feitos para chamar a atenção do leitor... Os robôs dos buscadores também são seus leitores! 4 – Coloque sua palavra-chave e variações em negrito uma vez ao longo do texto, de preferência na primeira vez em que ela ocorrer. 5 – Use sua palavra-chave em um link ou no título de um link para outra página do site. 6 – Use pelo menos uma imagem para ilustrar sua página e acrescente uma propriedade “alt” (texto alternativo) no código da imagem. Explicite que aquele texto é um “alt” para uma imagem, acrescentando o texto [Imagem] ou [Foto] logo no início. Exemplo: ”[Imagem] 6.1. Não use sua palavra-chave mais de uma vez na mesma imagem. 6.2. Não acrescente sua palavra-chave a mais de três imagens na mesma página. Se sua página tiver 4 imagens, por exemplo, adicione sua palavra-chave apenas à três primeiras propriedades e use uma palavra-chave secundária na quarta imagem. 7 – Use parágrafos para redigir e “salpique” suas palavras-chaves ao longo deles, cuidando de dar maior proeminência às palavras prioritárias. 7.1. Não repita obsessivamente suas palavras-chaves ao longo do texto, ele precisa soar natural para seres humanos. Como regra, mantenha a freqüência de suas palavras-chaves entre 2 e 8% do total de palavras da página. Com menos do que 2% sua página pode não ser considerada relevante para aquela palavra; mais de 8%, você se arrisca a ser penalizado por spam. 7.2. No primeiro parágrafo, coloque suas palavras-chaves entre as primeiras 20 palavras, por ordem de prioridade. No último parágrafo, entre as 20 últimas, por ordem inversa de prioridade (isto é, quanto mais importantes, mais perto do fim da última frase). Estas são as regras básicas de otimização de qualquer página web. Em um website comercial, em geral você tem uma página inicial e várias páginas de conteúdo referentes, por exemplo, a produtos diversos. A lógica nesse caso é idêntica, exceto que na página inicial você vai mirar em seus três produtos prioritários e, em cada página interna, em um produto ou grupo de produtos isoladamente. Para exemplificar como ficaria essa estrutura em um website real, montamos um pequeno site para uma empresa fictícia, “Chocolates do Zezinho”. A página inicial dirige-se aos três produtos básicos da empresa, por ordem de prioridade: Chocolates, Biscoitos e Confeitos. A partir da página inicial, com o texto mais longo de todas, para apresentar a empresa e todos os seus maravilhosos produtos, você pode chegar nas páginas internas, específicas para cada produto, com textos mais curtos 100% otimizados apenas a palavra-chave específica do produto. Note que usei, na seção a seguinte tag: O objetivo dessa tag é instruir todos os robôs dos buscadores a não indexar nem seguir os links contidos nessas páginas! Como se trata apenas de um site de exemplo, sem nenhum conteúdo útil real sobre chocolates, biscoitos ou confeitos, elas obviamente seriam penalizadas como "spam" pelos buscadores caso não contivessem esse alerta no cabeçalho. Note também que, no link para o site da empresa fictícia, adicionei a expressão rel="nofollow", pois não desejo que os buscadores associem este site a uma página de beco-sem-saída. Assim, eis aqui um exemplo prático de bom uso do nofollow em suas páginas web.

É incrível como, no Brasil, ainda se confunde webmarketing com e-mail marketing, uma palavra bem-educada para SPAM. Não fosse o fato de que e-mail não é web - é internet, mas não é web! - trata-se de uma ferramenta cujos resultados negativos são impossíveis de mensurar. Simplesmente não é possível saber o que acham de você aqueles 95% de pessoas na sua lista que receberam o e-mail e não responderam. Com o SEO, você dirige pessoas a seu site no momento em que elas estão buscando a informação que você tem. Com o marketing nas mídias sociais, você consegue obter, entre outras coisas, aquele feedback que o e-mail marketing é incapaz de fornecer. O casamento SEO/Mídias Sociais é a estratégia das grandes companhias européias e americanas para 2008. O mercado cresce explosivamente em todo mundo enquanto, aqui no Brasil, a turma ainda acha que SEO é entupir a tag "keywords" de suas páginas com todas as palavras do dicionário (bastam 3!!!) e que Mídias Sociais é fazer spam em comunidade no Orkut. Essa é uma visão míope e preguiçosa. Míope porque vê na web apenas um grande "mercado", em vez de pensar em um imenso espaço de interação. Preguiçosa, porque não supera a tendência ao monólogo fácil. Se pudessem, esses mercadores de araque colocariam uma mordaça nos clientes. A web traz a possibilidade - e, para as empresas, a necessidade - de conversar. Descobrir o que os clientes sobre a empresa pode ser doloroso... Talvez você perceba que está vendendo uma coisa e os clientes estão comprando outra... Que está dizendo uma coisa e os clientes estão entendendo outra... Conversar não é mais "encomendar uma pesquisa de mercado". O mercado está aqui, agora, em blogs, comunidades e serviços de conversação, falando sobre coisas que o interessam... Talvez até falem sobre sua empresa! O que será que eles dizem sobre você? Ou, pior: será que não dizem nada? As empresas brasileiras precisam sair da concha, da "mídia papai-mamãe" VEJA-JORNAL NACIONAL. Comprar tribunas para exercer seu monólogo funcionava no passado, não mais. A revolução das mídias sociais, aquelas cujo conteúdo é criado pelos usuários, criou o hábito do questionamento. Não há "verdade" ou "mentira" que não seja objeto de discussão na web. Tudo é retrucado, discutido, debatido. Não há ponto-de-vista único que prevalesça apenas pela força do grito ou dos milhões que você pode gastar nas mídias tradicionais. Quem não se impõe pela capacidade de argumentar em público vai se perguntar em particular que diabos aconteceu com o cliente que estava ali apenas um minuto antes! A junção do SEO com as Mídias Sociais leva a resultados tangíveis e rápidos. Vejamos o caso de duas empresas brasileiras que investiram em mídias sociais: Gráfico 1 - Audiência Proplastik - Antes e depois de aplicar SEO e Mídias Sociais à sua Estratégia de Marketing Online O gráfico 1 mostra a audiência da empresa de e-commerce Proplastik. A linha vertical divide o gráfico em duas áreas: antes e depois de contratar nossos serviços de SEO/Mídias Sociais. A linha horizontal divide o gráfico em duas áreas de desempenho. Basta observar a freqüência com que a os índices de audiência ultrapassam a linha vermelha no lado "Depois" para perceber a eficiência do trabalho realizado. Em termos numéricos, a média de audiência subiu 41% em menos de 30 dias! O caso da Jozan é ainda mais impressionante. Gráfico 2 - Audiência Jozan - Antes e depois de aplicar SEO e Mídias Sociais à sua Estratégia de Marketing Online O crescimento da média de audiência, no caso da Jozan, foi de 123% no mesmo período! É preciso observar que, em ambos os casos, a implementação da estratégia de SEO/Mídias Sociais encontra-se ainda em sua primeira etapa. É até difícil prever o benefício potencial a ser colhido nos próximos seis meses, especialmente quando se considera a virtual ausência de competição no mercado nacional... Quando os concorrentes despertarem, para variar, será tarde demais para eles e noso clientes já terão acumulado vantagens competitivas muito difíceis de igualar.

Quando a fidelidade é indesejada

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 8:56 AM | 0 comentários »

Se fizermos pubicamente a seguinte pergunta PARA VOCÊ O QUE REPRESENTA FIDELIDADE? Certamente os entrevistados dirão: "algo bom, bem vindo, indispensável, necessária, obrigatória, sinal de reciprocidade entre as pessoas...". Serão muitas as menções honrosas e afirmativas sobre esse bem abstrato.

No mundo corporativo "FIDELIZAR O CLIENTE" é um assunto que toma tempo, permanentemente, de Administradores e assessores que até levam serviço para casa na tentativa de chegar a idéias luminosas para tornar seus clientes cada vez mais fiéis e com razões para não cederem aos apelos da concorrência. As empresas investem fortunas, ano após ano, em campanhas publicitárias objetivando a expansão da carteira de clientes. Diversificam seus produtos, de modo a atender aos variados perfis de consumidor com a captação de clientes novos sem esquecer os antigos.

Tanto no mundo das pessoas naturais (físicas) nos seus mais diversos relacionamentos como cônjuges, irmãos, amigos, colegas de trabalho, colegas de escola, colegas de passeio e tantos outros quanto no mundo complexo das pessoas jurídicas sejam elas organizações comerciais, cooperativas, clubes, igrejas, ONG`s e demais agremiações associativas a FIDELIDADE é considerada um ATIVO FORTE.

Há poucos dias me deparei com um cartaz publicitário anunciando um pacote de serviços. Bem à direita do elevador do prédio onde resido, de tamanho razoável e com letras bem legíveis. Ao final de uma longa lista de atributos a expressão, no mínimo, curiosa: "NÃO EXIGE FIDELIZAÇÃO". Puxa! Uma empresa abrindo mão da FIDELIDADE dos seus clientes? Existe diferença quer Etimológica quer Mercadologicamente falando entre FIDELIDADE e FIDELIZAÇAO? Estariam os estrategistas daquela empresa equivocados quanto à Gramática ou quanto ao Marketing?

A questão é muito simples de ser apreciada: há um grande desgaste desse termo, principalmente, no mundo dos fornecedores de serviços. Não é privilégio do Administrador Público a negligência, a omissão, o querer "levar na flauta" as responsabilidades frente aos desafios para satisfazer ao cliente ou usuário de serviços. Boa parte dos Administradores Privados busca desincumbir-se de seu mister pela "lei do menor esforço", criam travas eletrônicas (caso dos celulares), cláusulas contratuais abusivas e toda sorte de dificuldades no atendimento pós-venda, tornando o cliente FIEL, ou melhor, ENCARCERADO.

Essa é a Moral da História. Querem outro exemplo insofismável? Dificultam ao máximo a liquidação antecipada de dívidas, mas por quê? Para não terem o trabalho de re-aplicar o capital retornado. É como se em determinados momentos dinheiro não fosse importante para esses administradores preguiçosos e incompetentes. É muito fácil operar com CLIENTE CATIVO e farto SPREAD* nas transações comerciais. Assim qualquer sujeito semi-alfabetizado que domine razoavelmente as quatro operações aritméticas é capaz de administrar negócios.

A FIDELIDADE ou FIDELIZAÇÃO, como queiram, deve ser entendida como uma relação diretamente proporcional entre a PERMANÊNCIA ESPONTÂNEA de pessoas na carteira de clientes de uma empresa e o NÍVEL DE SATISFAÇÃO (dessas pessoas) pelos serviços e/ou produtos que adquirem (daquelas empresas). Incluem-se aqui os "valores agregados aos produtos". Tais valores são intangíveis, por exemplo, atenção, presteza, rapidez, pontualidade, atenção pós-venda e tantas outras coisas que não se pode tocar mas fazem muita diferença nas nossas escolhas.

Não existe nada de novo abaixo ou acima da Linha do Equador nessa matéria. Nossos avós eram fiéis ao Padeiro, ao Leiteiro, ao Quiosque do Seo Zé da Esquina e à banca da Dona Maria da feira. Por quê? Porque levavam para casa produtos que lhes satisfaziam, na medida de suas posses, e eram tratados com dignidade, honestidade e respeito.

Muito cuidado com certos "pacotes de FIDELIZAÇÃO", principalmente porque o PROCON, ah esse PROCON como dorme!

*SPREAD – É a diferença, por assim dizer, entre o CAPTAR e o APLICAR recursos na administração financeira das empresas.

A Arte de Gerir Pessoas

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 8:56 AM | 0 comentários »

A atual era da informação e da tecnologia nos coloca uma questão inquietante: como gerir e aproximar pessoas em um tempo onde os indivíduos estão cada vez mais individualistas e focados no ganho pessoal? Durante anos a máxima foi: cobre resultados e exija o máximo de seus subordinados.

Hoje sabemos que mais do que simplesmente cobrar resultados é preciso criar um ambiente saudável e estimulante para que as pessoas produzam mais e melhor. Esta função passa diretamente pela capacidade que o gestor deve possuir de estabelecer relações positivas com seus subordinados, e estimular o espírito de equipe.

A tarefa não é fácil, até porque a maior parte dos atuais líderes das organizações são pessoas que foram formadas tecnicamente para agir em suas áreas de especialização. Quantos gestores atuais tiveram formação em comportamento humano nos bancos de suas universidades? Quantos buscaram por conta própria este conhecimento? Quais empresas têm investido continuamente em seu grupo de gestores para torná-los mais "humanos" no relacionamento com seu pessoal?

Certamente que as respostas tendem a um crescimento na humanização do gerenciamento de pessoas. Há mais universidades ensinando além do currículo formal, mas ainda é pouco. Também sabemos de profissionais que investem não somente em cursos de MBA, mas também em sua formação como gestor de pessoas. O fato é que este processo é lento e requer muito mais do que conhecimento teórico. É preciso atitude.

Vou ilustrar este pensamento através da história de Wilson. Profissional dedicado, trabalhava há mais de dez anos em uma empresa de pequeno porte, sempre em áreas relacionadas com a produção. Até o dia que teve a grande chance: foi promovido a chefe de pessoal.

No início veio um misto de euforia, contentamento e desespero. "Será que conseguirei dar conta do recado?", pensou. A questão é que Wilson não foi devidamente preparado, e muito menos se preparou, para gerenciar um grupo de pessoas. Sua experiência era eminentemente técnica.

Até então ele era um dos membros deste grupo, e agora estava à frente de seus colegas. Os primeiros meses foram difíceis. Os até então colegas, passaram a vê-lo como uma pessoa autoritária e distante. Com isso, começou a se afastar do grupo. Logo vieram as primeiras reclamações sobre seu comportamento. As pessoas diziam que ele havia mudado, tinha perdido a alegria e eficiência de sempre. E isso era verdade.

Wilson começou a agir de modo isolado, sempre reativo e nervoso. Em pouco tempo já dava sinais de estresse. O ponto alto de seu descontrole foi quando reagiu aos gritos, no meio da fábrica, por causa de um problema irrelevante. Foi aí que seu superior interveio. Demorou para fazê-lo, mas sua atitude foi educativa.

- Wilson – disse o gerente Gérson - uma das virtudes dos grandes líderes é o autocontrole.

Gérson ainda comentou que o líder é como um espelho. Suas atitudes refletem nos subordinados ações positivas ou negativas. Falou, ainda, que se o líder não tiver autocontrole ele irá gerar um ambiente de cobrança, tensão e má qualidade. Oposto a isso, quando o líder consegue manter seu equilíbrio emocional, ele conquista dos seus funcionários a melhor produtividade, pois as pessoas irão valorizar o ambiente onde os erros são vistos como forma de melhoria e aprendizado.

Wilson refletiu sobre o que seu superior havia comentado, mas não sabia como colocar isso em prática. Afinal, aprendeu com antigos gestores esta mesma forma de agir. Porém, colocou para si mesmo o desafio de prestar atenção a tudo o que o tirava do sério, o que o deixava tenso e nervoso.

Nos primeiros dias percebeu e anotou algumas situações que aconteceram e fizeram com que tivesse o pensamento e algumas atitudes de descontrole. À medida que foi anotando e revendo o que havia escrito percebeu um padrão nos acontecimentos. Na maior parte das vezes o que o fazia perder o controle emocional estava relacionado a falta de treinamento do seu pessoal. Como sempre reagia de forma intempestiva as pessoas tinham receio de perguntar e cometiam erros. Estes erros o tornavam mais nervoso e assim se formava uma cadeia de desequilíbrio emocional e ambiente tenso.

Aconselhado por seu superior passou a observar mais seu pessoal, conhecer melhor suas fraquezas e limitações. Com isso, pôde assertivamente treinar sua equipe, diminuir os erros que eram freqüentes e tornar-se mais próximo de sua equipe. Assim, Wilson foi corrigindo sua postura como líder e se preparando melhor para gerenciar pessoas.

Então, quando tratamos de gerenciamento de pessoas é preciso ficar atento alguns fatores importantes:

  1. O líder é o espelho de sua equipe. As pessoas vêem nele uma referência. Por isso, o líder deve ser o primeiro a perceber suas atitudes positivas e negativas. Esta auto-análise passa por um profundo conhecimento de suas atitudes no dia-a-dia. Faça uma lista do que gera tensão, irritação, alegria, satisfação e outros sentimentos no seu ambiente de trabalho. Esta lista irá ajudar sobre como agir em cada situação.
  2. Ter autocontrole das emoções é uma obrigação da liderança. No mundo moderno não há mais espaço para o líder que cria ambiente de medo. As pessoas querem, antes de tudo, trabalhar em um ambiente saudável em termos físicos e emocionais. Peça feedback para as pessoas que poderão ajudar no seu processo de desenvolvimento pessoal.
  3. Busque o aprimoramento pessoal através de cursos, livros, seminários, palestras, vídeos e também no contato com outros profissionais. Participe de grupos de estudos e discussão sobre liderança. O processo de aprendizado deve ser contínuo e para sempre. Gerir pessoas é um processo dinâmico e requer constante desenvolvimento.

Lembre-se que gerir pessoas é uma arte e o artista não nasce pronto. É preciso muita técnica, prática e atualização. Sucesso!

A Síndrome de Gabriela

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 8:55 AM | 0 comentários »

Certamente quem já passou dos 40 lembra da novela Gabriela, Cravo e Canela. Mais precisamente da protagonista: Sônia Braga. No auge da beleza ela dava vida ao personagem desejado pelos homens e invejado pelas mulheres: Gabriela. Mas o que tem a ver novela com o mundo corporativo? A novela em si quase nada, mas a música tema da trama brilhantemente escrita por Jorge Amado tem sim tudo a ver. Os versos cantados por Gal Costa traziam um tom brejeiro para o personagem e dizia assim: "eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim... Gabriela... sempre Gabriela".

A partir destes versos eu afirmo: tem muita gente com síndrome de Gabriela! Quantas pessoas você conhece que repetem o discurso: eu nasci assim, e sou mesmo assim e não mudo, não mudo e não mudo! Tenho certeza que já se deparou com diversos colegas que falam, pensam e agem desta forma.

O fato é que com tantas mudanças ocorrendo no mundo afora ainda tem gente que insiste em querer fazer tudo igual, sem chance de abrir uma possibilidade para o novo. Pior é quem acredita que essa postura retrógrada é boa para si e para a empresa. A única certeza que temos é que tudo mudará! Para uma empresa crescer é necessário passar por mudanças. Para um profissional ascender na carreira também. Claro que nem toda mudança é positiva, mas quanto mais resistimos ao inevitável, mais sofremos. Por isso, é preciso aprender sobre elas e com elas.

Realmente não é fácil lidar com as mudanças. Existem muitos fatores que levam as pessoas a lidar de forma negativa com as mudanças. Entre eles destaco três: a homeostase, o interesse pessoal e o pensamento de curto prazo. Existe uma velha frase no meio esportivo que reforça a idéia de homeostase: em time que está ganhando não se mexe. É aquela pessoa que quando sai de férias viaja sempre para o mesmo lugar e faz tudo sempre igual. Seguramente está perdendo a oportunidade de aprender com o novo e de descobrir outras possibilidades.

Há pessoas que simplesmente não mudam por puro interesse pessoal. Infelizmente vemos diversos casos assim na política nacional, nas entidades de classe, em cargos de comando nas empresas e em outros ambientes onde estas pessoas se beneficiam de alguma forma com esta estagnação. O pensamento de curto prazo normalmente acomete as pessoas por falta de hábito em planejar. Enquanto há aqueles que vivem planejando e raramente fazem alguma coisa, há também outros que não pensam no futuro. Somente vivem suas vidas como aquela outra música do Zeca Pagodinho e que chamo de hino da inoperância: "deixa a vida me levar, vida leva eu..." Como tem gente nas empresas agindo assim e se sentindo o máximo.

O resultado de tudo isso é o medo! Basicamente as pessoas têm medo das mudanças por causa do medo. O medo nosso de cada dia: o medo de dar errado, o medo de não conseguir, o medo de se frustrar, o medo de arriscar, o medo do ridículo, o medo de não ser aceito, o medo de sentir medo.

Diante de tudo isso, será que é possível lidar bem com as mudanças? Claro que sim, mas para isso é preciso criar um ambiente corporativo favorável e que passa por alguns aspectos: melhorar a comunicação entre todos os níveis; fortalecer o pensamento estratégico e de longo prazo a todos os funcionários; preparar mais e melhor as lideranças; gerar oportunidades para que as pessoas tentem e participem sem o medo de punição; e fundamentalmente difundir o conhecimento, os planos de futuro e as expectativas do presente. Com estas ações é possível criar um clima interno de motivação para a mudança.

Outro fato é que a mudança está cada vez mais acelerada. Com os avanços tecnológicos e das comunicações o mundo se torna constantemente mais veloz. Também temos o fator densidade populacional. Há mais pessoas no mundo o que aumenta a concorrência. Para se destacar em meio à multidão é preciso uma excelente capacidade de adaptação. As teorias de Charles Darwin também podem servir para o mundo corporativo. Ou seja, hoje em dia e no futuro sobreviverão aqueles que forem mais ágeis, mais rápidos, mais dinâmicos e assertivos. Portanto, fique alerta para perceber se você também não pegou o vírus da síndrome de Gabriela. O primeiro sintoma é começar a achar que tudo está bom do jeito que está!

AGIR PARA CONQUISTAR

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 8:55 AM | 0 comentários »

Entre os milhares de profissionais existentes e todas suas qualidades muitos almejam uma melhor posição na empresa, um salário melhor, mais benefícios, mais reconhecimento entre outros. Querem vir a ser gerentes, diretores ou presidentes.

Podemos encontrar entre estes profissionais as seguintes características: os dedicados, os determinados e os sonhadores.

O profissional dedicado empenha-se em realizar todas suas atividades da melhor forma possível. Segue as regras, faz seus relatórios, cumpre suas metas e dedica-se totalmente para a empresa. É um excelente profissional e altamente confiável.

O determinado dedica-se ao resultado da empresa buscando o progresso, a competitividade e a qualidade. No entanto possui seu projeto de vida bem definido e se determina a atingir as metas pessoais através de seus resultados profissionais. Sabe que para ser promovidos, obter os aumentos salariais desejados ou ser procurado para preencher uma melhor posição em outras empresas, precisará ter seus resultados profissionais comprovados.

O sonhador anima-se por estar cumprindo uma determinada função em uma empresa e por um dia quem sabe poder estar ocupando a mesma posição que seus superiores. Acredita que se o presidente de uma multinacional iniciou sua carreira como Office boy e hoje é presidente, também terá as mesmas chances pois até já possui curso superior. Esquece-se que os tempos mudaram e que mesmo o Office boy precisou de 20, 30 ou 40 anos para assumir a presidência. Trabalhou muito, estudou, se esforçou, fez cursos de idiomas, apresentou resultados, teve boas e más experiências durante seu trajeto e não passou de Office boy para presidente em um piscar de olhos.

Para atingir o sucesso profissional é necessário possuir uma "pitadinha" de todas as características. Ser dedicado às atividades realizando com qualidade e perfeição as tarefas e ter grande determinação em atingir e superar os objetivos profissionais que foram traçados. Ser um eterno sonhador, determinado a realizar os sonhos com muita dedicação.

Ou seja, a dedicação, determinação e sonhos poderão trazer maiores resultados desde que sejam somados a muita AÇÃO!

Uma sugestão metodológica

Conteúdo Editado por Danny Bauer | 8:53 AM | 0 comentários »

Quanto cobrar - e quanto pagar - por um projeto de SEO? Como estabelecer um método padronizado para efeito de formulação de orçamentos em um serviço tão personalizado?

Trabalhei mais de um mês sobre esse desafio e apresento a seguir um resultado geral, que poderia ser usado por uma empresa de SEO para estabelecer seus custos.

Certamente, cada empresa adequará os valores à sua metodologia, à sua estrutura e ao pacote de serviços oferecidos. O trabalho que se segue é apenas uma sugestão genérica no que concerne aos aspectos mais gerais dos projetos de otimização de sites para buscadores.

Considerando que um projeto de SEO dura cerca de 6 meses, incluindo a 15 a 30 dias para a otimização on-page e mais 4 a 6 meses de campanha de link-building para consolidar os resultados nos buscadores, temos que o pagamento de um projeto de otimização deve consistir de uma parcela inicial mais parcelas adicionais mensais para cobrir as despesas com o link-building.

Chamemos a essa parcela inicial de "PI" e as parcelas mensais de "PM".

O valor da PI mínima para a situação mais simples possível poderia ser estabelecido em R$ 2.500,00 e, o das parcelas mensais, em R$ 500,00.

Conforme os fatores fossem se tornando mais complexos, dependendo da análise do caso, pode-se incrementar esses valores proporcionalmente à dificuldade de cada situação. Minha sugestão é a que se segue:

Fator +PI +PA
Quantidade de páginas
Até 10 0 0
Cada página adicional 50 10
Conteúdo estático 0 0
Conteúdo dinâmico
Cliente 100 30
Agência 200 50
Usuário 300 80
Interatividade 100 50
Multimídia
Vídeo 50 10
Áudio/Música 50 10
Animações 50 10
Fotos/Imagens
Até 30 0 0
Cada 30 adicional 200 50
Quantidade de competidores
Pequena 0 0
Média 100 40
Alta 150 100
Qualidade da Otimização
Baixa 0 0
Média 100 30
Alta 120 60
Marketing Online
Fraco 0 0
Forte 100 50
Marketing Offline
Fraco 0 0
Forte 200 75
Processo de Compra
1 etapa-alvo 0 0
Cada etapa adicional 300 50
Busca de Informações
Baixa 0 0
Média 50 10
Alta 100 30
Ações do usuário
Até 1 ação 0 0
Cada ação adicional 50 10
Complexidade da ação
Simples 0 0
Intermediárias 50 10
Complexas 100 20
Adicionais
Cliente empresarial 0 0
Consumidor 10,00% 10,00%
Bens físicos 0 0
Serviços 10,00% 10,00%
Compra Online 10,00% 10,00%
Compra Offline 0 0

Esses fatores podem ser facilmente montados em uma planilha Excel para que o usuário atualize o valor final (PA e PI) simplesmente adicionando uma quantidade ao lado de cada fator.

Uma metodologia como essa tanto facilita o trabalho de elaboração do orçamento quanto o torna mais transparente, evitando as especulações tão freqüentes neste mercado.

(Originalmente publicado em Fatores de precificação para Projetos de SEO: uma sugestão metodológica).